Por Luana Marcelino
Na última quarta-feira, 10, um casal suspeito de tráfico infantil foi preso em Guaíra. No momento da prisão, eles estavam em sua residência, localizada no centro. A mulher e o esposo tentaram fazer uma adoção ilegal e combinaram com uma gestante do Estado do Piauí uma quantia entre R$ 40 a R$ 80 mil pela criança, uma menina. Eles trouxeram a mulher para município ainda durante a gestação e deram toda a assistência até o parto.
Segundo o delegado Dr. Rodrigo Souza Ferreira, responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a polícia recebeu a informação por meio de uma ligação anônima e iniciou as buscas por evidências. “Fomos notificados através de uma denúncia anônima e começamos a averiguar, surgiram alguns suspeitos, posteriormente com base em outras provas que fomos acareando. Chegamos em dois suspeitos e na semana ada efetuamos a prisão deles”, comentou o Delegado.
As investigações permanecem em sigilo de justiça, por esse motivo os nomes dos envolvidos não foram divulgados, nem o valor desembolsado por eles foi confirmado, podendo chegar até R$ 80 mil. O inquérito policial foi finalizado e encaminhado para o fórum, Ministério Público e Judiciário para que sejam tomadas as providências cabíveis e prossigam com o andamento processual.
Ainda de acordo com a autoridade policial não existe previsão de quando eles irão a julgamento. “Eles serão julgados, mas não tem uma data prevista, pois depende da pauta de Julgamento e audiência do judiciário, mas acredito que até o ano que vem deve ter um parecer nesse sentido”, destacou.
A criança nasceu há aproximadamente20 dias, na Santa Casa de Misericórdia da cidade e foi encaminhada para um abrigo, local que permanecerá até ser adotada legalmente.
De acordo com informações, a mãe da criança estava com outro menor, um menino de cerca de 2 anos que veio com ela do Piauí.
Adoção Anterior
O Delegado afirmou ainda que o casal preso já havia tentado adotar duas crianças, porém o processo foi frustrado. De acordo com informações, as crianças foram retiradas da residência do casal durante o período de adaptação, na época, o motivo teria sido maus tratos. O processo também corre em sigilo.