Generalizou-se a falta de vergonha de certos mandatários municipais. Parece que alguns prefeitos se elegem para encher os bolsos e ainda se ar de bom moço.
A estatística informa que, de cada dez municípios do Estado de São Paulo, quatro tiveram seus prefeitos condenados por improbidade em apenas um ano: entre novembro de 2014 e outubro de 2015.
Os principais motivos para as 266 condenações de prefeitos e ex-prefeitos paulistas por violação à Lei 8429/92 (Lei da Improbidade istrativa) foram contratações de serviços e obras sem processos de concorrência, fraudes a licitações, dispensa de concurso público, uso indevido de verbas do Tesouro e emprego da máquina para propaganda pessoal.
Além disso, não são poucos os prefeitos que ainda adotam o nepotismo para garantir a familiares e a apadrinhados cargos na istração.
As informações foram reveladas pelo Anuário da Justiça de São Paulo 2016, lançado na quarta-feira (24), no Tribunal de Justiça do Estado.
O Anuário destaca que uma análise das 685 ações diretas de constitucionalidade julgadas pelo TJSP em 2015 mostra que um terço (188) trata de leis ou falta de leis que autorizam a contratação de servidores públicos sem concurso – e desse subtotal, 31 são relativas à issão de assessor jurídico para prefeitura sem concurso público, o que é inconstitucional.
Desta forma, devemos mais isto a este Governo Federal que aí está: a disseminação da falta de escrúpulos dos governantes municipais (principalmente) em fraudar uma licitação, em promover uma enxurrada de terceirizações, a farra das contratações de assessorias tudo com a finalidade de dilapidar o erário público.
Acontece que são raros – mais ainda existem – homens que estão imbuídos de se eleger para realizar o bem comum, que pensam na comunidade e não no particular. São estes que devem ser separados (como se separa o joio do trigo) e que são merecedores do nosso voto.