Na contramão da situação financeira p37e

Editorial
Guaíra, 3 de março de 2016 - 09h13

Não é segredo para ninguém que estamos ando por uma crise financeira sem precedentes.

Assim, na atual conjuntura, um salário mínimo não representa quase nada no final do mês e é impossível que uma família se sustente com este dinheiro.

Agora, um salário de R$ 5,5 mil reais mensais já está em um patamar bem diferente: supre-se as necessidades mais prementes e sustenta-se uma família razoavelmente.

Estamos, em questão, nos referindo aos salários propostos pela nossa câmara de vereadores para a próxima gestão. Segundo o parlamentar Marco Pugliesi, houve um reajuste de quase 15%. Ou seja, os próximos edis vão poder usufruir um salário que, em muitas cidades seria um acinte para a população de um modo geral.

Em alguns municípios não houve reajuste, pelo contrário, o pagamento ao vereador até abaixou, como o caso de “Oliveiras” uma cidade do porte da nossa, que fica em Minas Gerais.

Partindo da hipótese que o parlamentar deveria ter uma profissão paralela, porque a bem da verdade, “estar vereador” não é profissão, este é um cargo que, novamente se pressupõe ser ageiro, de forma que ganhar cerca de R$ 5 mil não está nada mal.

Com exceção do vereador Marco Pugliesi (que foi a favor do congelamento dos salários) os demais edis votaram a favor deste reajuste!

Será que todos eles estão pensando na reeleição? Existem, dentro daquela Casa de Leis, alguns parlamentares que realmente merecem tanto se reelegerem como receberem o salário de R$ 5 mil mensais. Trabalham, dão a cara a tapa, discutem, reivindicam, fiscalizam direitinho, como, aliás é o seu papel! No entanto, outros têm que colocar a mão na consciência e começar a pensar em ceder a sua cadeira porque fizeram muito pouco para o bem comum.

A população decidirá nas urnas!!!


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