Dois suspeitos foram presos em Guaíra, sendo um deles responsável por coordenar diversos outros membros da associação criminosa. Os policiais também cumpriram mandados em Barretos, Frutal e Planura
Na manhã de ontem (13), policiais civis de Guaíra e de Planura/MG realizaram a Operação “Barca Furada” e prenderam, no município guairense, dois indivíduos pela prática de diversos roubos e furtos em cidades do interior de Minas Gerais e de São Paulo.
A investigação, que foi capitaneada pelo delegado de Planura, Dr. Murilo Antonini, identificou que o líder da quadrilha, vulgo Gordo, residia em Guaíra. “Segundo apurado, este indivíduo que foi preso hoje, de 44 anos, era o responsável por coordenar diversos outros membros da associação criminosa, efetuando levantamentos das vítimas e ando informações para que estes fizessem furtos e roubos a residências, fazendas e cargas em municípios como Guaíra, Barretos, Planura e Frutal”, destaca.
Já o outro indivíduo, também preso na cidade, vulgo Neguim, de 31 anos, executava os roubos na companhia de outros membros da quadrilha, além de vender os objetos produtos de crime.
Segundo o delegado de Guaíra, Dr. Rafael Faria Domingos, a Polícia Civil de São Paulo prestou auxílio aos policiais de Minas Gerais para cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Foram apreendidos diversos objetos e telefones celulares que serão analisados pela investigação de MG. Na casa de um dos apontados, foi apreendida a quantia aproximada de R$ 6.000,00. “A nossa Polícia Civil, agora, aguarda o envio das informações por parte da PC de Planura para identificar outros envolvidos em Guaíra”, afirma Domingos.
Os presos foram encaminhados à Cadeia Pública de Frutal e permanecerão à disposição da polícia mineira para continuidade das investigações.
REGIÃO
Também foram cumpridos mandados em Barretos, Frutal e Planura. Também foram apreendidos dinheiro, joias e objetos de produtos de crime, porém não há um balanço, pois o material ainda será contabilizado.
De acordo com o delegado regional de Frutal, Cesar Felipe Colombari, a Operação está sendo feita há três meses e a maioria dos crimes foi registrada em Planura neste ano. Uma pessoa ainda está foragida. A “Barca Furada” continua para identificar os receptadores e quem é o responsável pelo armazenamento.